Em Fevereiro de 2006 o PSD apresentava, em sede de Executivo Municipal, a proposta de criação do Conselho Municipal de Juventude de Arouca, que funcionaria como um órgão consultivo do município e na sua essência visava criar condições para a real participação dos jovens no planeamento da actuação da Autarquia, assegurando também um espaço de debate crítico, global e independente sobre o desenvolvimento da Política Municipal de Juventude.
Tal desiderato foi reprovado pelos socialistas e pelos vereadores da UPA.
No entanto a Lei n.º 8/2009, de 18 de Fevereiro impunha ao município a criação desse Conselho Municipal. A muito custo, aqueles que em 2006 reprovaram a sua criação, viram-se 22 de Setembro de 2009, obrigados a aprova-lo. Depois do prazo previsto cumpriu-se a exigência. Falta a aprovação do regulamento na Assembleia Municipal. Tal poderia já ter acontecido na reunião extraordinária do passado dia 21 de Novembro. Estranhamente não o foi. Será que tal acontecerá na sessão ordinária de Dezembro? Esperamos que sim.
Mas este é o exemplo paradigmático, o exemplo acabado, de como a câmara socialista pouco ou nenhuma atenção dá a juventude. De facto não existe uma política transversal de apoio aos jovens e às suas organizações. Não existe, nunca existiu e pelo que se percebe não existirá no futuro.
Contrastando com o que se passa na generalidade dos outros concelhos, no organigrama da Câmara Municipal, volta a não haver Pelouro de Juventude. Sintomático do alheamento camarário com este grupo etário. Até quando?
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Mais uma vez Óscar Brandão chama a atenção para um aspecto importante. Na realidade a Câmara de Arouca é deste ponto de vista, como de muitos outros, um desastre. O desleixo é total e quem perde são os jovens arouquenses. A opção é emigrar. E infelizmente é isso que tem vindo acontecer!