No passado dia 9 o jornal «Diário Económico» dava a conhecer que as autarquias contrataram pelo menos 2.240 trabalhadores desde 1 de Julho – dia em que entrou em vigor o congelamento de admissões na administração central do Estado, decretado pelo Governo.
Segundo a última edição do «Roda Viva» também a Câmara de Arouca deu grandemente o seu contributo para a dimensão desse número. Dizia este jornal que «de uma só vez, ou melhor, repartido por três concursos lançados no espaço de um mês, a Câmara Municipal de Arouca prepara-se para engrossar o seu quadro de pessoal com mais catorze funcionários». Acrescentava ainda este mensário que «numa altura em que as palavras de ordem mais ouvidas na administração pública e privada são ‘cortar’ e’ poupar’ no quadro de pessoal, a Câmara de Arouca parecem andar em contra-ciclo. As contratações a efectuar são tão diversas que vão desde canalizadores até licenciados em Sociologia e História, passando ainda por um telefonista e jardineiros”
No entanto o executivo municipal já veio esclarecer que os lugares do quadro que vão ser preenchidos não correspondem a um ‘reforço’ dos recursos humanos da autarquia, mas sim à substituição de trabalhadores a prazo por funcionários ‘definitivos’.
Assim sendo…
Mas há pormenores que não deixam de causar alguma estranheza sobre as qualificações exigidas para os lugares a concurso. Por exemplo; estar licenciado em Línguas e Literaturas Modernas. Coisa que não deixa de causar algum espanto!
Admissões e afins.
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